reciclagem de  gesso

Produtos à base de gesso, como as chapas drywall, podem ser contabilizados entre os poucos produtos da construção civil onde “o ciclo fechado” da reciclagem é possível.

Ou seja, os resíduos do gesso podem ser usados para fazer o mesmo produto novamente, além de serem recuperados para uso em outras aplicações. Por isso, a reciclagem de gesso acartonado é altamente recomendada.

Em suas várias formas, resíduos de gesso são recicláveis e essa possibilidade está expressa na Resolução nº 307 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), que estabelece as diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.

A Resolução foi homologada e publicada no Diário Oficial da União, e ela define que os resíduos do gesso estão enquadrados na classe B, que engloba os materiais recicláveis para outras destinações.

 

Etapas da reciclagem de gesso na construção

Coleta – todos os resíduos de gesso devem ser coletados e armazenados em local específico nos canteiros de obras. Devem ser separados de outros materiais como madeira, metais, papéis, restos de alvenaria (tijolos, blocos, argamassa etc.) e lixo orgânico.

Armazenagem – o local de armazenagem dos resíduos de gesso na obra deve ser seco. A armazenagem pode ser feita em caixa com piso concretado ou em caçamba. Em ambos os casos, o local deve ser coberto e protegido das chuvas e outros possíveis contatos com a água.

Transporte o transporte de resíduos deve obedecer às regras estabelecidas pelo órgão municipal responsável pelo meio ambiente e/ou pela limpeza pública, inclusive no que diz respeito à sua adequada documentação. Os transportadores também devem ser cadastrados nesses órgãos municipais e por eles autorizados a circular.

Destinação – existem operações em vários municípios brasileiros de Áreas de Transbordo e Triagem (ATTs) licenciadas pelas respectivas prefeituras para receber resíduos de gesso, entre outros materiais. Existem empresas que respondem pela coleta dos resíduos nas obras, mediante o pagamento de uma determinada taxa por metro cúbico. As ATTs, depois de triar e homogeneizar os resíduos, vendem esse material para os setores que farão a sua reciclagem – consulte a Associação Brasileira do Drywall.

 

Reciclagem do gesso

Após sua separação de outros resíduos da construção, os resíduos do gesso readquirem as características químicas da gipsita, minério do qual se extrai o gesso. Assim, o material limpo pode ser usado novamente na cadeia produtiva.

Desde o final dos anos 1990, vêm sendo pesquisados métodos de reciclagem do gesso usado na construção civil e já se avançou de forma significativa em pelo menos três frentes de reaproveitamento desse material, representando importantes contribuições à sustentabilidade da construção civil brasileira. Essas três frentes são a indústria de cimento, a agricultura e o próprio setor de transformação de gesso.

 

Resíduos do drywall são 100% recicláveis

Além de chapas e massas, os sistemas drywall são compostos por perfis estruturais de aço galvanizado, acessórios do mesmo material (como suportes niveladores e pendurais para forros), parafusos, fitas de papel para tratamento de juntas e banda acústica (fita autoadesiva de espuma colada em todo o perímetro externo da estrutura, visando compensar pequenas imperfeições da superfície de contato, bem como aumentar o índice de isolamento sonoro, assegurando conforto acústico do ambiente). Todos esses componentes, assim como as chapas e as massas, são 100% recicláveis.

Vale ressaltar que todos os componentes dos sistemas Gypsum Drywall – chapas de gesso, perfis e acessórios de aço galvanizado, parafusos e massas – são recicláveis, o que caracteriza as nossas soluções construtivas como ambientalmente amigáveis, ou seja, sustentáveis. Os resíduos de gesso também podem ser largamente utilizados na agricultura, para correção de solo.

 

Fonte: informações da Associação Brasileira do Drywall | Resíduos de Gesso Na Construção Civil Coleta, armazenagem e reciclagem.

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